Olá Pessoal.
Para melhorar os nossos conhecimentos sobre o canto coral separei abaixo algumas informações de como são classificadas as vozes humanas no canto, espero que gostem e lhes sejam úteis as informações.
Grande abraço!
As vozes no canto
são classificadas da seguinte forma:
- Masculina;
- Feminina;
- Infantil.
As vozes
masculinas são sub-classificadas em:
Tenor
- Voz correspondente à faixa de sons mais aguda;
Barítono - Voz correspondente à faixa de sons médios,
estando entre os sons da voz do Tenor e do Baixo;
Baixo
- Voz correspondente à faixa de sons graves;
As vozes femininas são sub-classificadas
em:
Soprano - Voz mais aguda;
Meio soprano (Mezzo Soprano) - Voz intermediária entre
o soprano e contralto;
Contralto - Voz mais grave.
As vozes infantis, também
conhecidas como Voz Branca, encontrada em crianças, são sub-classificadas
em:
Sopranino: Voz infantil feminina
mais aguda.
Contraltino: Voz infantil feminina mais
grave.
Tenorino: Voz infantil masculina mais aguda.
Na ópera, não temos somente um tipo/tom de voz para cantores, mas vários
deles, que vão das tonalidades mais agudas até as mais graves. Descrevo abaixo
os tipos que são atualmente utilizadas nas representações:
Vozes Femininas:
•
Soprano: É a voz mais aguda por parte das mulheres. Muitas
óperas tem o nome da própria soprano como título (Ex.: Tosca, Madame Butterfly,
Manon Lescaut, Turandot...). Segundo alguns amantes da Ópera, existem dois tipos
de sopranos: aquelas no qual o timbre de sua voz, de tão melodiosa e suave,
confunde-se com a própria música da orquestra, e aquelas que são tão soltas,
fortes e indomáveis que acabam por levar a platéia ao delírio, em interpretações
que se tornam históricas (este era o caso de Maria Callas).
•
Mezzo-Soprano: É como uma soprano, mas possui um tom de voz
levemente mais grave do que a mesma. Pode representar diversos papéis dentro de
uma Ópera, como irmã, amiga, ou às vezes até inimiga ou rival da soprano. Uma
das mais mais famosas mezzo-sopranos do século é a espanhola Tereza Berganza.
Ela inclusive apresentou-se em 1992, na abertura dos jogos olímpicos de
Barcelona, juntamente com Plácido Domingo (Tenor), José Carreras (Tenor),
Giácomo Arragal (Tenor), Juan Pons (Baixo) e Monserrat Caballé (Soprano).
• Contralto: É a voz feminina mais grave da ópera.
Geralmente ocupam papéis de mulheres mais velhas (como é o caso do baixo para os
homens), que exige maior imponência. Se houver, na Ópera, alguma matriarca,
provavelmente será uma Contralto.
Vozes Masculinas:
•
Tenor: É a voz mais aguda por parte dos homens. Os papéis de
maior importância, com raríssimas exceções, sempre são destinados à eles, que em
conjunto com as sopranos, formam os protagonistas da História. (Ex.: Calaf,
Rodolfo, Otello, Nemorino...)
• Barítono: É uma voz
intermediária entre o Tenor e o Baixo. Os Barítonos são, na maioria das vezes,
os vilões da História (Quem não se lembra do “Barão Scarpia”). Tem voz mais
macia que a do tenor, porém mais imponente, quando necessário. E sempre disputa
a amada com o Tenor.
• Baixo: É a voz com tonalidade
mais grave da Ópera, atingindo certas vezes tons muito abaixo dos tenores ou até
mesmo dos barítonos. Por possuir estas características, os papéis que melhor se
encaixam são os de Pai, nobre e generais, pois transmitem muito peso.
Posteriormente postarei para vocês alguns exemplos de bons tenores, contraltos, baixos e sopranos famosos que vale a pena escutar para aprimorar os nossos ouvidos e percepção musical.
Até lá!
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