sábado, 10 de outubro de 2015

Ópera do Malandro será exibida no Recife

DVD Vanessa da Mata -

Eis o malandro na praça outra vez...


AF IMAGEM 222 px X 146 px - ODM


Talvez a obra mais emblemática da carreira de Chico Buarque, a "Ópera do Malandro" já pode ser considerada um clássico do teatro musical brasileiro. Quase quatro décadas após a estreia original (1978), o malandro – como diz uma das célebres canções – surgiu na praça outra vez em uma nova montagem, com direção de João Falcão. 

A atual versão tem elenco basicamente masculino, com uma única atriz, Larissa Luz. O cantor Moyseis Marques faz Max Overseas e o grupo de atores que se formou em "Gonzagão – A Lenda" se reencontra em cena para dar continuidade à pesquisa sobre musicais brasileiros e à parceria com João Falcão.

Inspirado em "A Ópera do Mendigo" (1728), de John Gay, e em "A Ópera dos Três Vinténs" (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill, o musical conta a história do contrabandista Max, que casa em segredo com Teresinha, filha de Duran, poderoso dono de bordéis e cabarés da Lapa dos anos 40. 


Com produção da Sarau Agência de Cultura Brasileira, a "Ópera do Malandro" teve sua pré-estreia de gala no Theatro Municipal do Rio de Janeiro dias 17, 18, 19 e 20 de julho e estreou no Theatro Net Rio dia 7 de agosto de 2014.

"Chico foi a figura artística que mais me influenciou. A "Ópera" é um mito, um desafio imenso para o diretor, ao lidar com canções eternas da música popular brasileira e com um texto que marcou época", conta João, que já assinou a dramaturgia – com Adriana Falcão – e a direção de "Cambaio", cuja trilha foi especialmente composta por Chico e Edu Lobo em 2001.


Para esta nova montagem, João pinçou músicas do espetáculo original e também do álbum "Malandro", de Chico, e do filme homônimo, dirigido por Ruy Guerra em 1985. No roteiro, as clássicas "Folhetim", "Teresinha", "O Meu Amor", "Geni e o Zepelim" e "Pedaço de Mim" se misturam a canções menos conhecidas do cancioneiro buarqueano, como "Sentimental", "Hino da Repressão" e "Uma Canção Desnaturada".

"Óperas ganharam fôlego fora do teatro, se tornaram tão conhecidas que muitos nem sabem que foram feitas para o palco", admira João, que convocou Beto Lemos para a direção musical e criação dos arranjos do projeto.

De Luiz Gonzaga a Chico Buarque

Ainda que bastante fiel ao texto, a concepção de João para o musical é original, ao convocar homens para todas as personagens femininas da peça. Já Larissa Luz, única mulher do elenco, vive João Alegre, uma espécie de narrador e comentarista da trama.

"Colocar atores para interpretar mulheres vem ao encontro de uma tradição teatral secular e também com uma antiga pesquisa minha", explica João, responsável por "inverter os gêneros" em outros trabalhos, como a série "Sexo Frágil" (TV Globo) e em peças como "Mamãe Não Pode Saber" e "Gonzagão – A Lenda". 

mala

Foi justamente o elenco deste musical inspirado na trajetória de Luiz Gonzaga que motivou João a trabalhar com a ‘Ópera’. Depois de uma extensa turnê nacional e com mais de cem mil espectadores, o grupo que se formou – elenco, produção e direção – quis dar continuidade com o trabalho e agora repete a parceria.


Classificação: 14 Anos.

Meia Entrada: Assinantes do Diário de Parnambuco e assinantes do Jornal do Commercio (Na compra de até 02 ingressos), Estudantes, Professores e Idosos à partir de 60 anos.

Obs.: Descontos para os assinantes dos jornais apenas para compras na bilheteria do Teatro.
20% de desconto para os sócios do clube Náutico Capibaribe (Dois ingressos por associado).

Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: 
BILHETERIA DO TEATRO GUARARAPES. 
AV. PROFESSOR ANDRADE BEZERRA, 0 - SALGADINHO,Olinda/PE 

Horário de Funcionamento: De Segunda a Sabado: Das 09h00 às 17h00.

Lotação: 2.378 lugares.

Fonte: ingressorapido.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário