Morreu hoje o flautista, professor e luthier Egildo Vieira do Nascimento, amado esposo, pai, filho, avô, amigo.
Apaixonado pelo pífano, maestro Egildo Vieira, como ficou conhecido, foi diretor do Conservatório de Música de Piranhas-AL e maestro da banda da cidade, mas a sua vocação pela música começou ainda criança, o que fez desta arte, um meio de vida. Filho de um clarinetista e um dos fundadores do célebre Quinteto Armorial, viveu mais de 30 anos em Recife, onde, além de lecionar em cursos de extensão da Universidade Federal de Pernambuco, atuou como intérprete e se dedicou a criar instrumentos musicais inusitados, geralmente fazendo uso de materiais encontrados na natureza, como madeira de taquara, cabaça, bambu e quenga de coco.
Egildo Vieira passou anos fora de Alagoas divulgando seu talento pelo país. O reconhecimento veio com o convite para participar do Quinteto Armorial de Ariano Suassuna, em Recife e, a partir daí, se apresentou em locais renomados, como o Teatro Municipal de São Paulo, do Rio de Janeiro e Sala Cecilia Meireles e fora do Brasil, como Estados Unidos e Argentina.
Atualmente estava aposentado e morando em Piranhas-AL, sua amada terra natal, e nunca deixou de tocar e produzir instrumentos.
Morreu hoje na Santa Casa de Misericórdia em Maceió-AL, de falência múltipla dos órgãos devido a complicações cardíacas.
Que Deus abençoe e guarde sua Alma. Ele ficará eternamente em nossos corações.
Que a espiritualidade o receba com muita luz e dê conforto aos familiares.
ResponderExcluirPernambuco e o Nordeste perdeu mais um Grande Mestre! Que Deus Conforte sua família...
ResponderExcluirDom de Deus que alegrou muitas pessoas. Agora, volta para a Casa do Pai e, certamente, alegrará os Céus...
ResponderExcluirPerdemos um grande amigo. Um cidadão de inteligência rara e de muito talento. O mundo hoje fica mais triste. Que o Espírito prossiga em sua evolução e sempre encontre-se em sintonia com o nosso amor, sentimento que rompe qualquer fronteira.
ResponderExcluirAssim, quando a saudade parecer chegar ao seu limite, sufocando-nos, transformemos nossas vibrações amorosas no carinho que gostaríamos de fazer.
Andar com fé é saber que cada dia é um recomeço. É saber que temos asas invisíveis e fazer pedido para as estrelas, voltando os olhos para o céu.
Andar com fé é olhar sem termos as portas desconhecidas com a mão estendida para dar e receber.
Andar com fé é usar a força e a coragem que habitam dentro de nós, quando tudo parece acabado.
Tudo, menos o amor, pois este sempre viverá.
Descanse em paz Sr. Egildo.